Ao longo da história, o fascínio por pedras preciosas, ouro e diamantes levou ladrões a arquitetar planos dignos de filmes de cinema. Alguns desses roubos foram tão ousados que deixaram marcas permanentes na história da criminalidade. Hoje, vamos relembrar os 5 maiores roubos de joias da história — casos reais que até hoje intrigam investigadores e colecionadores.
O roubo das joias do Louvre

Em 1911, o mesmo museu que perdeu a Mona Lisa também foi palco de um roubo espetacular de joias reais. As peças pertenciam à coleção da coroa francesa, guardadas sob forte vigilância. Durante uma noite chuvosa, os ladrões invadiram o museu e levaram diversas joias históricas avaliadas em milhões. O caso ficou conhecido pela falha de segurança e pela ousadia dos criminosos, que nunca foram identificados.
O roubo do Museu Isabella Stewart Gardner
Em 1990, dois homens disfarçados de policiais entraram no Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston, alegando atender a uma ocorrência.
Eles renderam os seguranças e, durante 81 minutos, levaram 13 obras de arte e joias no valor de mais de US$ 500 milhões — um dos maiores roubos de todos os tempos. Até hoje, as obras e joias não foram recuperadas, e o museu mantém os espaços vazios como forma de homenagem e lembrança.
O roubo das joias do Hotel Carlton
Em 1994, em Cannes, o lendário Hotel Carlton — famoso cenário de filmes e hospedagem de estrelas de cinema — foi alvo de um assalto cinematográfico.
Três homens mascarados invadiram o local e roubaram joias avaliadas em US$ 60 milhões, pertencentes a uma exposição da joalheria Leviev.
O detalhe mais impressionante? Nenhum disparo foi feito, e os criminosos fugiram sem deixar rastros.
O Cofre Verde de Dresden
Em 2019, a Alemanha presenciou um dos maiores roubos de arte e joias da era moderna. O Cofre Verde de Dresden, um dos museus mais antigos da Europa, teve sua janela quebrada e mais de 20 joias reais foram levadas — incluindo diamantes raríssimos do século XVIII.
As câmeras de segurança mostraram os ladrões agindo em poucos minutos. Parte das peças foi recuperada, mas os diamantes principais continuam desaparecidos.
O roubo das joias de Harry Winston
Em 2008, quatro homens vestidos como mulheres invadiram a joalheria Harry Winston, em Paris, e levaram mais de €80 milhões em diamantes e colares.
O crime foi meticulosamente planejado, com informações internas e uso de disfarces que confundiram a segurança. A polícia recuperou parte das joias anos depois, mas os líderes do grupo nunca foram totalmente identificados.
O fascínio eterno pelos roubos de joias
Esses casos mostram como o luxo e o crime muitas vezes caminham lado a lado. Joias não representam apenas riqueza, mas também história, poder e vaidade — fatores que as tornam alvos irresistíveis.
Mesmo com avanços tecnológicos em segurança, o mistério e o glamour desses roubos continuam inspirando filmes, livros e teorias conspiratórias.
Minha opinião
Esses roubos provam que o ser humano é capaz de engenhosidade tanto para criar quanto para destruir. Cada peça roubada representa não só uma perda financeira, mas também um pedaço da memória cultural do mundo. Ao estudar esses casos, percebo que, mais do que crimes, são histórias sobre ambição, arte e a eterna busca pelo impossível.